Nos últimos anos, pessoas de diversas idades têm adquirido a consciência de que exercícios físicos e dietas balanceadas trazem benefícios inegáveis à saúde, como menores índices de hipertensão arterial, diabetes e obesidade. Paralelamente, surge a valorização do corpo, da beleza e da jovialidade. Quem nunca ouviu a frase “os 50 são os novos 30”? Dentre as estratégias para se alcançar tais objetivos encontram-se as dietas hiperproteicas, que privilegiam o consumo de proteínas e gorduras em relação ao de carboidratos para uma perda mais rápida de peso e ganho de massa muscular, muitas das vezes empregando suplementos proteicos.
Embora as proteínas sejam a matéria-prima para a formação de músculos, elas obrigam os rins a funcionarem com maior esforço e, se usadas indiscriminadamente, podem causar danos renais irreversíveis. Além do maior trabalho renal, pessoas formadoras de cálculos renais (popularmente conhecidos como “pedras nos rins”) podem aumentar sua produção pelo consumo elevado de proteínas.
Sendo assim, é mandatório que todos aqueles que irão utilizar maior proporção de proteínas na dieta realizem um “check-up renal” inicial e acompanhamento nefrológico para preservar a saúde dos rins.