De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a doença renal crônica (DRC) é considerada um problema de saúde pública. Estima-se que 11% da população adulta seja portadora de algum grau de DRC.
Ela é uma doença “silenciosa”, com pouco ou nenhum sintoma até que a redução da função renal seja bastante significativa. O atraso no diagnóstico da DRC se deve aos sintomas discretos ou inexistentes nas fases iniciais da doença e à pouca divulgação da importância dos rins para a população em geral.
As principais causas de doença renal crônica no Brasil são hipertensão arterial e diabetes mellitus e, dessa forma, são essas as principais patologias que levam o paciente à hemodiálise.
A DRC é dividida em cinco estágios, sendo o Estágio V denominado “doença renal crônica em estágio final”, quando o funcionamento dos rins se torna insuficiente para manter a vida. Nesse estágio, o paciente é encaminhado ao tratamento por diálise, que substituirá o funcionamento dos rins.
O acompanhamento pelo nefrologista tem como objetivo diagnosticar a causa da doença renal, corrigir as causas reversíveis das doenças dos rins, estabelecer estratégias para retardar a progressão da doença renal crônica e evitar ao máximo que o paciente necessite fazer hemodiálise.
Portanto, é altamente recomendável que toda pessoa, especialmente se portadora de hipertensão arterial ou diabetes, vá ao nefrologista, ao menos, uma vez por ano para fazer um “check-up renal”. Assim, é possível o diagnóstico precoce, fundamental para o êxito no tratamento da doença renal crônica.